Está preparado para injetar uma dose de horror espacial? Alien: Romulus é o mais recente capítulo da famosa franquia e promete uma mistura intrigante de nostalgia e inovação.

Vamos explorar o que acontece no filme, suas conexões com outros filmes da série e o que faz dessa sequência algo imperdível.

Conexões com a Franquia

Alien: Romulus se passa entre os eventos de Alien: O Oitavo Passageiro (1979) e Aliens: O Resgate (1986), oferecendo uma ponte interessante na cronologia da série.

Na prática, Alien: Romulus pode ser visto como um Alien 1.5, trazendo referências ao maquinário, ambientação e detalhes relacionados à história estabelecida pelo primeiro filme.

Já para os fãs que apreciaram Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017), que exploraram a origem dos xenomorfos e a mitologia dos engenheiros, Alien: Romulus não ignora esses elementos. Em vez disso, ele faz um retorno com temas e referências que amarram diversos aspectos desses filmes à narrativa atual.

Assim Alien: Romulus incorpora elementos que servem tanto aos veteranos da franquia quanto a novos espectadores.

Se você nunca assistiu aos filmes anteriores de Alien, Romulus funciona como uma excelente porta de entrada. A narrativa é autossuficiente e bem explicada, permitindo que você se envolva com a história sem necessidade de conhecimento prévio.

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Encare Alien: Romulus como uma nova história sem medo.

Um Resumo de Alien: Romulus

Em Alien: Romulus, acompanhamos um grupo de jovens que se sentem presos em suas vidas sem perspectivas na colônia de mineração onde habitam.

Determinados a mudar suas circunstâncias, eles decidem explorar uma estação espacial abandonada em busca de tecnologia criogênica que possa lhes garantir uma nova chance em outro planeta.

No entanto, o que encontram na estação espacial Romulus/Remus é muito mais sinistro do que poderiam imaginar. A base científica, uma vez ocupada pela Weyland-Yutani, agora é um lugar desolado e aterrorizante.

À medida que exploram a estação, os jovens rapidamente descobrem o motivo pelo qual ninguém mais está vivo a bordo.

Conexões e Spoilers

Enquanto Rain Carradine (Cailee Spaeny) e seu “irmão” androide, Andy (David Jonsson), exploram o interior da Romulus/Remus, entendem melhor qual era a função do lugar.

Lá, membros da Weyland-Yutani conduziram experimentos secretos para extrair e aplicar as características dos xenomorfos em humanos.

O sintético Rook, com uma aparência semelhante à de Ash do primeiro filme (interpretado por Ian Holm), é responsável por continuar esses experimentos mesmo após ter sido danificado.

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O Que Acontece na Estação Espacial?

Rook explica que, durante os experimentos, o xenomorfo do primeiro filme foi capturado e estudado com o objetivo de isolar suas propriedades e aplicá-las na criação de humanos aprimorados.

Isso até que ele se libertou e causou a destruição que deixou a estação espacial aparentemente abandonada.

Voltando à ação do filme, a situação toma um rumo sombrio quando Kay (interpretada por Isabela Merced), em um ato de desespero, injeta em si uma solução com DNA xenomorfo sintetizado.

Grávida, ela acaba infectando seu feto com a substância alienígena derivada dos experimentos.

O resultado é um híbrido grotesco de xenomorfo e humano, que evolui rapidamente de um bebê para uma figura colossal e pálida, mantendo características de xenomorfo, como ranhuras, tubos nas costas e dentes de prata, mas com uma pele ainda visivelmente humana.

Essa criatura acaba sendo o chefão final e oponente do terceiro ato.

Em uma conclusão que remete ao filme de 1979, Rain consegue lutar com a criatura e jogá-la para fora da nave.

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Assim, a jovem segue viagem em busca de uma nova vida em outra colônia espacial (Yvaga), embora esteja carregando os frascos restantes do experimento.

O Futuro da Franquia

Apesar de não ter uma cena pós-créditos, Alien: Romulus abre portas para possíveis continuações e explora novos caminhos para a franquia.

O diretor Fede Alvarez faz um trabalho sutil ao reavivar a marca, trazendo elementos já conhecidos de uma forma simplificada e orgânica, que se encaixa perfeitamente no tema do filme.

O tema do hibridismo e da manipulação do DNA alienígena parece ser um caminho natural para a saga, especialmente após as explorações da origem dos xenomorfos e da mitologia dos engenheiros em Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017).

Alien: Romulus não apenas conecta-se a esses filmes, mas também expande e enriquece esses conceitos, integrando-os de maneira fluida na narrativa.

Assim, Alien: Romulus se posiciona confortavelmente como uma peça na continuidade da série, aprofundando a mitologia da franquia e mantendo o suspense e ficção científica de maneira sútil, mas deixando rastros de o que pode vir a seguir.

O futuro é o desconhecido, e isso é o que dá medo.

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