É pior se sentir um peixe fora d’água, ou ser forçado a estar dentro de um aquário? Entre a estranheza e o sentimento de não pertencer que temos o filme Dormir de Olhos Abertos, da cineasta alemã Nele Wohlatz.

Que história é essa?

Rodado no Recife, o longa acompanha Kai, jovem de Taiwan que chega para passar férias e acaba conhecendo estrangeiros que vivem pulando de cidade em cidade em busca de trabalho. Entre encontros, pausas e diálogos não objetivos, ela se conecta com histórias de deslocamento e com a sensação de ser

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Entre uma comédia silenciosa e um drama, este é um filme que mergulha na experiência dos imigrantes no Brasil.

Porque vale assistir?

Mais do que narrativa linear, o filme se constrói em planos abertos, cheios de contrastes visuais: um Recife vibrante que enquadra corpos errantes, vozes fragmentadas e silêncios que pesam tanto quanto as falas.

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A fotografia traduz a sensação de estar entre fronteiras, enquanto metáforas visuais reforçam a perda de pertencimento. E muitas vezes vemos os personagens perdidos nos cantos do quadro.

O elenco mistura iniciantes e nomes conhecidos, como Nahuel Pérez Biscayart (120 Batimentos por Minuto), em uma produção poliglota (mandarim, português, espanhol, inglês e alemão).

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Para Wohlatz, nascida na Alemanha e radicada por anos na Argentina, o filme nasce de sua própria condição de estrangeira e do desejo de refletir sobre deslocamentos invisíveis.

Dormir de Olhos Abertos é uma coprodução Brasil–Argentina–Taiwan–Alemanha, distribuída pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras, e já pode ser visto em mais de 15 cidades brasileiras, em cópias dubladas e legendadas. Assista ao trailer completo:

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