Atenção: este texto comenta o estilo e elementos finais de MEGAN 2, incluindo alguns spoilers.

Se no primeiro filme ela era uma boneca assassina que não sabia brincar, agora a coisa muda completamente. M3GAN 2.0 chega aos cinemas com uma proposta ousada: transformar sua vilã viral em algo próximo de uma heroína improvável, enfrentando uma ameaça com mais desenvoltura.

O resultado? Uma mistura insana entre O Exterminador do Futuro 2 e Looney Tunes. E não, não estamos exagerando.


Qual a história de MEGAN 2?

Na nova história, a adolescente Cady (Violet McGraw), tenta seguir a vida após os eventos traumáticos do primeiro filme. Mas tudo muda quando fragmentos da antiga M3GAN reaparecem, ao mesmo tempo em que uma nova ciborgue espalha terror no mundo.

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Projetada como uma substituta perfeita, AMELIA é uma versão 2.0 da bonequinha, agora designada para espionagem militar. Mas algo dá errado, e só quem pode impedir a catástrofe é justamente quem ninguém mais queria ver de volta.

MEGAN, agora em modo “salvar o mundo”, passa a ser o único sistema com autonomia suficiente para desafiar sua sucessora.


As Bonequinhas Fora da Caixa

O elenco principal retorna com Allison Williams como Gemma e Violet McGraw como Cady. Amie Donald dá vida à boneca nos movimentos, enquanto a voz original continua sendo de Jenna Davis. Já a dublagem brasileira segue com Bruna Laynes.

Outros nomes que retornam são Brian Jordan Alvarez como Cole, Jen Van Epps como Tess, Aristotle Athari como Christian, e Jemaine Clement no papel de Alton Appleton.

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A grande novidade é Ivanna Sakhno, que interpreta AMELIA, a IA rival de M3GAN. Seu visual mais humanizado e postura fria criam um contraste direto com a imprevisibilidade da antiga boneca.

A direção continua com Gerard Johnstone, o roteiro é de Akela Cooper, e a produção leva o selo de James Wan e Jason Blum, garantindo o DNA da Blumhouse no controle criativo.


Vale a pena assistir?

A grande virada de MEGAN 2.0 está no tom. Sai o suspense psicológico e entra uma comédia de ação sci-fi, repleta de exageros visuais, efeitos retrô e um ritmo frenético.

O filme se passa majoritariamente em ambientes fechados, mas isso não é um problema. Pelo contrário, a produção abraça a estética baixo orçamento, utilizando efeitos como raios de energia azul, homenagens a Metrópolis (1927) e cenas dignas de filmes B dos anos 80.

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O resultado é um filme que não se leva tão a sério, mas que entrega uma experiência divertida, inesperada e cheia de referências a outros filmes de ficção cientifica. Confira nossa crítica:


Tem cena pós-créditos?

Não. M3GAN 2.0 não possui cena pós-créditos. A história termina de forma direta, sem conteúdo adicional depois dos créditos. Ainda assim, o encerramento deixa portas abertas para uma terceira parte, com novas reencarnações da inteligência artificial.


MEGAN 2 é distribuído pela Universal Pictures, tem 1h45 de duração, classificação indicativa de 16 anos e estreia no Brasil em 26 de junho. Disponível nos cinemas dublado e legendado.

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