A chegada de Tron Ares foi bem divisiva, não só pela participação de Jared Leto como protagonista. Afinal, faz mais de 40 anos desde o primeiro filme e quase 15 desde Tron: O Legado. Surge então a dúvida inevitável: precisa ver os anteriores para entender o novo?
A resposta vem nesse artigo!
Um novo começo
Sim, Tron: Ares se passa no mesmo universo das duas produções anteriores, mas não funciona como uma continuação direta. Há referências, há conexões — especialmente envolvendo a Encom e o legado da tecnologia que permite enviar humanos para dentro do sistema digital — mas o foco muda completamente.
O protagonista agora é Ares (Jared Leto), um programa criado para cruzar a fronteira entre mundos e, pela primeira vez, invadir o mundo real. Essa inversão de papéis já deixa claro: se antes os humanos eram sugados para dentro da grade, agora a ameaça vem de dentro para fora.
Quem conhece os filmes anteriores vai notar ecos de Kevin Flynn, Clu e Sam. Mas quem nunca viu nada disso? Vai entender tudo do mesmo jeito, já que o filme reexplica as regras do universo pela perspectiva de Ares — como uma nova “primeira entrada” no mundo de Tron.
Entrando na Grade
Enquanto o Tron original tinha espírito experimental e O Legado era uma ópera eletrônica cheia de neon e trilha do Daft Punk, Ares segue o caminho de ser mais uma aventura isolada.
Basicamente você tem uma figura digital “do mal” que passa a perseguir uma humana, até numa dinâmica que pode lembrar um misto de Exterminador do Futuro do que videogame. Confira nossa crítica rápida:
Tron: Ares estreia nos cinemas brasileiros com cópias dubladas e legendadas distribuídas pela Disney — e você pode escolher: entrar preparado pela nostalgia… ou deixar que o sistema te capture pela primeira vez.

