Parece um golpe simples: um carro de luxo, portas destrancadas, rua vazia. Mas e se, ao entrar, as portas trancassem sozinhas, o motor não ligasse e uma voz desconhecida começasse a falar com você? Essa é a premissa inquietante de Confinado (Locked), um suspense psicológico que transforma um simples roubo em uma sentença de confinamento brutal.
Estrelado por Bill Skarsgård e Anthony Hopkins, o filme faz uma pergunta incômoda: quem merece punição — e quem decide isso?
Vale a pena assistir?
Confinado é uma adaptação do filme argentino 4×4 (2019), dirigido por Mariano Cohn. O diferencial da nova versão é trazer um comentário agora sobre os Estados Unidos, mostrando que o sol não brilha para todos no sonho americano.
O longa tem 1h35 de duração, é indicado para maiores de 16 anos e aposta em uma narrativa tensa e intimista, mas com alguns momentos mais gore.
A maior parte do filme se passa dentro do carro, criando um clima claustrofóbico e sufocante que lembra produções como Enterrado Vivo. A fotografia usa planos fechados e o uso estratégico do som amplificam o desconforto, fazendo o espectador sentir na pele a angústia de Eddie (Skarsgård).
Já a participação de Hopkins se dá mais com sua voz calma e ameaçadora, posto que seu personagem não aparece fisicamente por boa parte do filme.
Confira nossa crítica em vídeo:
Tem cena pós-créditos?
Não, Confinado não tem cena pós-créditos. Mas vale ficar para os créditos finais: o trabalho visual e sonoro é consistente com o clima do filme e ajuda a manter o impacto da experiência até o último segundo.
Dirigido por David Yarovesky (Brightburn: Filho das Trevas), Confinado tem produção de Sam Raimi, nome por trás de Evil Dead e da trilogia clássica de Homem-Aranha.
A distribuição no Brasil é feita pela Diamond Films, e a estreia está marcada para o dia 29 de maio de 2025 nos cinemas brasileiros.