E se o vampiro fosse mais do que uma figura gótica? Em O Vampiro que Ri (Warau Kyuuketsuki), de Suehiro Maruo, a criatura mítica ressurge como metáfora sombria de uma juventude perdida em meio a drogas, sexo por dinheiro e violência sem sentido.

O mangá, publicado originalmente entre 1998 e 1999 pela Akita Shoten, retorna ao Brasil em setembro pelas mãos da Pipoca & Nanquim, em uma nova edição de luxo.

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A nova edição de O Vampiro que Ri já está disponível, com acabamento em capa cartonada com sobrecapa, totalizando 244 páginas. Confira neste link.

A potência de Suehiro Maruo

A obra é considerada um marco do ero guro, subgênero que mescla erotismo, horror e imagens grotescas.

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Aqui, Maruo que também é autor de O Estranho Conto da Ilha Panorama, recria o vampiro como filho das ruínas de Hiroshima, um ser ancestral que pune adolescentes degenerados em um banho de sangue visceral.

A narrativa, ao mesmo tempo repulsiva e magnética, bebe do naturalismo francês, da estética da Era Taisho (1912–1926) e do teatro Grand Guignol, entregando uma experiência gráfica única.

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Além de seu valor artístico, O Vampiro que Ri dialoga diretamente com a realidade japonesa dos anos 1990, marcada pelo medo da delinquência juvenil.

Em 2003, ganhou a sequência Paraíso – O Vampiro que Ri 2, publicada em capítulos e reunida em volume único, republicada em 2016 pela Kadokawa.

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