Robô Selvagem (The Wild Robot) é uma daquelas animações que chega sem avisar e ocupa muitos corações. Às vezes, a emoção é tanta que há quem até perca o final.
Dirigida por Chris Sanders, de sucessos como “Como Treinar o Seu Dragão” e “Lilo e Stitch”, o filme apresenta uma cativante história sobre amizade, sacrifício e pertencimento.
O que acontece no final? Tem cena pós-créditos? Confira essa e outras respostas neste artigo.
Quem é a Robô Selvagem?
A trama gira em torno de Roz (dublada por Elina de Souza), um robô que sobrevive a um naufrágio e se vê em uma ilha povoada por animais.
Enquanto tenta fazer com que sua presença não seja hostil, Roz cria laços com alguns habitantes do lugar, utilizando sua inteligência para interagir com eles. Em especial, ela se conecta com a raposa predadora, Astuto (voz de Rodrigo Lombardi), e se torna a “mãe” do ganso a quem batiza de Bico-Vivo.
Robô Selvagem não apenas encanta com sua animação em estilo de pintura, mas também nos oferece reflexões profundas sobre a vida em comunidade e as complexidades da maternidade. Roz se destaca ao sacrificar sua segurança para liderar os animais em busca de abrigo.
Esse ato corajoso estabelece um vínculo forte entre ela e as criaturas da ilha, mostrando que a empatia é essencial para a sobrevivência.
A ação de Roz não só protege os animais, mas também demonstra como a solidariedade entre eles cria um ambiente mais seguro e acolhedor.
O Clímax da Aventura
Após ver que Bico-Vivo conseguiu se adaptar ao seu espaço com os da sua espécie, Roz sente que sua missão como mãe está concluída com êxito.
A robô aciona então um alerta para que a empresa Universal Dynamics venha buscá-la; porém, a missão não é como ela pensou. Uma imensa nave com poder de fogo chega à ilha, liderada pela inteligência Vontra, decidida a capturar Roz.
Durante a batalha, Vontra ativa uma série de robôs que se autodestroem, provocando um incêndio devastador.
A Decisão Difícil de Roz
A união dos animais faz com que o fogo seja barrado. Ao fim, a vitória inspirada pela Robô Selvagem mostra como o trabalho em equipe pode transformar aquele território em um lar para todos.
Contudo, ao ver a devastação, Roz sabe que novos ataques podem acontecer enquanto ela estiver lá. Isso a força a tomar uma decisão dolorosa: deixar a ilha para proteger seus amigos.
No final, Roz é vista trabalhando em uma estufa na cidade, aparentemente restaurada a suas configurações de fábrica.
No entanto, sua essência emocional brilha quando Bico-Vivo a visita, simbolizando que, apesar desta nova vida, os laços formados na ilha permanecem intactos. Assim, o filme termina sem uma cena pós-créditos, mas com uma lição para refletir.
Uma Reflexão sobre Maternidade
Além de seus desafios com os robôs, Robô Selvagem aborda as dificuldades do maternar através da relação de Roz com seu filho, Bico-Vivo.
Roz aprende a deixar Bico-Vivo encontrar seu próprio caminho, permitindo que ele evolua em suas próprias perspectivas, mas sem deixar de amá-lo. Essa dinâmica é um poderoso lembrete de que a maternidade não se resume apenas a proteger, mas também a guiar os filhos para que se tornem independentes e confiantes.
O filme mostra que o amor verdadeiro muitas vezes envolve libertar aqueles que amamos, permitindo que eles cresçam e se desenvolvam.
Este encerramento é poético e deixa aberto a reflexão. Contudo, como é um filme de Hollywood, talvez veremos sim um Robô Selvagem 2.
O filme de 2024 tem 101 minutos de duração. Assista ao trailer completo e dublado de Robô Selvagem: