A lenda da literatura brasileira, Rubens Francisco Lucchetti, nos deixou. Mais conhecido como R.F. Lucchetti. Ele nos deixou na última quinta-feira (04), em Ribeirão Preto (SP), após uma batalha contra uma grave insuficiência respiratória.

Lucchetti foi um prolífico escritor, cuja carreira abrangeu sete décadas e produziu mais de 1.500 obras de ficção. Seus trabalhos variaram de romances a histórias em quadrinhos e roteiros, muitos dos quais foram escritos sob pseudônimos.

Sua influência e legado pode ser vista em grande parte da filmografia de Ivan Cardoso e em alguns dos filmes mais importantes de José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

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A História da Lenda

Desde a tenra idade de doze anos, na década de 1940, Lucchetti começou a tecer histórias. Seu primeiro texto publicado, “A Única Testemunha”, foi fortemente influenciado pelos contos “O Gato Preto” e “O Coração Revelador”, de Edgar Allan Poe.

Na década de 1960, Lucchetti começou a contribuir esporadicamente para a imprensa de São Paulo, escrevendo artigos para jornais como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Shopping News. Em 1964, ele publicou sua primeira história em quadrinhos, uma adaptação de seu primeiro conto publicado.

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Encontro de Monstros

Dois anos depois, em 1966, iniciou uma colaboração com o cineasta José Mojica Marins, para quem escreveu quase vinte roteiros de longas-metragens e os scripts dos programas de televisão “Além, Muito Além do Além” e “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”.

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Em 2014, o “The New York Times” destacou Lucchetti como uma “fábrica humana de ficção pulp” e “herói cult” do Brasil.

Hoje, lamentamos a morte de um verdadeiro gigante da literatura brasileira. Sua contribuição para a cultura brasileira é inestimável e seu legado continuará a inspirar gerações futuras de escritores e leitores. Descanse em paz, R.F. Lucchetti.

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